Nem todo homem gosta da instituição do casamento. Nem todo homem é adepto do 'crescei e multiplicai'.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

“Androfobia” - “Ser Homem é crime?”, segundo Ricardo Líper



Aqui em Pindorama (Brasil) tentam nos classificar, mas não conseguem. Nos EUA, a mesma coisa acontece com Jack Donovan. Transcrevo recentes textos de Ricardo Líper sobre críticas tolas e desprovidas de fundamentos:

Ser Homem é crime? - Ricardo Líper
"Existem homens que gostam tanto de ser homens, que só se relacionam sexualmente entre eles. Jack Donovan é um deles; escreveu sobre como é bom ser másculo, se relacionar afetiva e eroticamente com outros homens. Ele vive cultuando e pesquisando a masculinidade.
... Afinal é crime pesquisar a masculinidade? É errado um homem gostar de ser homem? Pensam que ser homem é porrada, ignorância e dominação das mulheres? Quer dizer ser homem sem roubar, ser sensato, procurar ser forte emocionalmente, enfrentar as dificuldades como um guerreiro adaptado à realidade atual é errado? E admirar a maneira de falar, ser, andar, vestir, exprimir sua masculinidade também está errado? E, principalmente, pesquisar e estudar o que é realmente masculinidade criada por vários homens em várias culturas e épocas? A masculinidade, assim como outros comportamentos, é uma cultura, filosofia e uma ética. Isso, que eu saiba, para uma pessoa que lê e é sensata, não é um crime ou um ataque às mulheres e aos homens que querem ser mulheres e os que são heteronormativos. Eles também querem, como todos, ser como são e representados no mundo onde vivem por outros iguais a eles. É um novo tipo de pessoas oprimidas."

Androfobia - Ricardo Líper
"Existe, e cada vez mais forte, a masculinofobia, androfobia ou misandria. Não se quer apenas que todos sejam iguais, querem eliminar a masculinidade. Ficam sempre descrevendo os homens como os do momento histórico do patriarcalismo. Confundem relações de poder com masculinidade. Por mais que eles sejam liberais e a favor de uma igualdade entre todos, insistem que ser homem é a mesma coisa que um estúpido dominando e dando porrada em todo mundo. Como pesquiso e estudo também sobre a masculinidade entre homens, não posso reduzir a masculinidade, que é uma cultura, a uma caricatura do que é ser homem e masculino."

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Homem que transa com homem não precisa / pode


Aleksej Gennadievitsch Kulakov

O homem que transa com homem não precisa:
- falar manhoso;
- vestir saias;
- usar calcinhas;
- se maquiar;
- requebrar feito uma mulher no cio;
- expor sua orientação sexual;
- levantar bandeiras separatistas;
- ser adepto do ‘gayismo’;
- achar que o mundo é gay;
- nem achar que o mundo é hétero;
- transar com todo mundo;
- dizer que mulher não presta;
- perguntar qual o tamanho do pau do outro;
- usar termos do vocabulário gay;
- visitar lugares com bandeiras hétero ou gls.

Homem que transa com homem pode:
- manter a voz de homem;
- manter seu jeito de homem;
- manter suas amizades sem precisar expor sua vida sexual;
- manter sua família sem que ela saiba o que faz na cama;
- jogar futebol;
- surfar;
- falar gírias;
- não ser tão educadinho quanto pedem que seja;
- manter sua personalidade;
- não ter preconceito com os afetados;
- mesmo que não transe com mulheres, saber que elas: são necessárias e que não precisa imitá-las para conquistar outro homem.

Nota: fiz algumas intervenções no texto original (autoria anônima) que deu origem à esta postagem.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Alexandre Magno e seus contemporâneos

A vida de Alexandre o Grande (356 - 323 aC) é conhecida e admirada, mas a biografia de seus contemporâneos não fica atrás e merece ser divulgada.


Ptolomeu I Sóter

Ptolomeu I Sóter (Macedônia, 367 - Alexandria, 283 aC): foi um dos importantes generais de Alexandre e, certa vez, salvou sua vida. Morto Alexandre, herdou com 62 anos o Egito na divisão do império. Com ele, Alexandria se transformou numa grande capital intelectual e substituiu Atenas na difusão da cultura helênica. Ptolomeu montou um museu e uma grande biblioteca (700 mil volumes) com centenas de sábios financiados pelo Estado. Com tantos eruditos, foi a Matemática que mais sobressaiu graças a Euclides, Aristarco e Arquimedes.


Epicuro

Epicuro (Samos, 341 - Atenas, 270 aC): “O supremo bem está no prazer, e o prazer autêntico é calmo, durável, uma espécie de repouso. O sábio deve afastar-se dos desejos impetuosos, cheios de violência e angústia; evitar as paixões eróticas ou políticas, que serão fontes de dor. Os homens devem desembaraçar-se do temor aos deuses e das ambições, para obter o uso racional e moderado dos prazeres. Por que temer a morte e os infernos, se a alma não passa de um conjunto de átomos que se desintegram com o corpo?” Estas frases são a base do epicurismo e representam a filosofia da Grécia em crise, de pessoas com medo do mundo. Somente três cartas de Epícuro sobreviveram e graças a Lucrécio tivemos um estudo detalhado deste grande filósofo. 


Lísipo: busto de Alexandre Magno

Lísipo (Sicião, 390 - 305 aC): o escultor predileto de Alexandre foi autor de aproximadamente 1.500 obras. Criou sua própria escola, não seguindo a rigidez aristocrática de Policleto; em suas obras, os personagens parecem ter vida. Lísipo negava a solenidade do passado, ressaltando o humanismo. Como os sofistas, ele acreditava na capacidade ilimitada do homem para se educar, não aceitando a idéia de que somente a aristocracia transmitiria a sabedoria.


Aristóteles

Aristóteles (Estagira, 384 - Cálcis, 322 aC): com 17 anos foi estudar com Platão, em Atenas. Acumulou o saber com a física, metafísica, biologia, política e sistematizou a lógica. Em 347 aC, tornou-se preceptor de Alexandre na Macedônia. 12 anos depois, voltou a Atenas e abriu uma escola de filosofia. Foi perseguido, como Sócrates, acusado de desrespeito aos deuses. Para não morrer, fugiu para a ilha de Eubéia e morreu aos 62 anos.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O Código dos Homens - Jack Donovan - Editora Simonsen


Diabolus Rex, Jack Donovan, Trevor Blake - Washington, 2012

Jack Donovan (JD) é um cara que sabe das coisas. Em seu livro “O Código dos Homens”, escreveu que só há um remédio para estancar o enfraquecimento contínuo do homem contemporâneo: a formação de gangues masculinas (não em seu sentido pejorativo) com a absoluta confiança de seus participantes. Ele faz uma precisa análise das corporações militares / irmandades / fraternidades masculinas, desde a Antiguidade, para defender suas ideias que começaram em seu primeiro livro 'Androphilia, a Manifesto: rejecting the gay identity, reclaiming masculinity' (Scapegoat Publishing, 2006) escrito com o pseudônimo Jack Malebranche. Propõe novas formas de defesa e sobrevivência num mundo hostil e violento, usando e abusando da boa e velha ‘licença poética’.
Tardiamente escrevo sobre esta obra, a 1ª de JD lançada em português (2015). Reitero que o universo do autor é o masculino habitante dos EUA / Canadá / Europa Ocidental / Austrália. A barbárie já chegou em todos os continentes, e ele é um defensor da cultura e do território físico de sua nação (EUA) com uma visão viril do século XXI: bem humorada, irônica na medida certa, distante do gayismo, feminismo e do politicamente correto. Todo cuidado é pouco ao interpretar e criticar esta obra, pois ela foi feita para homens libertários e com a mente extremamente aberta. Leiam este livro, que é agradável e útil para nós.
Atentem para algumas pertinentes frases desta obra literária visceral de Jack Donovan:

- “Se você for um bom rapaz, pode se enroscar na segurança uterina de seu apartamentinho de condomínio em estilo ‘soviete-nouveau’, com seus trastes confortáveis, e desfrutar de suas indulgências meticulosas, sua dieta ‘gourmet’, sua cerveja exclusiva. Pode ocupar o tempo procurando se adestrar na arte de reduzir suas emissões de carbono, ou fazer sua parte indo de bike para o trabalho, costurando displicentemente no meio de uma barragem de caminhões e de carros capazes de esmagá-lo por puro prazer.”

- “Passe mais tempo em contato com homens geograficamente próximos. Havendo amigos íntimos na região, cogitem em se mudar para o mesmo condomínio ou em morar a uma distância de poucos quarteirões uns dos outros.”

- “É preciso definir seu grupo. E preciso definir quem faz parte dele e quem não faz, e identificar as ameaças latentes. É preciso demarcar e preservar uma espécie de zona de segurança ao redor do perímetro de seu grupo.”

- “Um dos problemas com os estados assistencialistas inchados é que eles transformam todos nós em crianças ou indigentes, daí serem uma afronta e um obstáculo à masculinidade adulta.”

- “Pessoas com menos de quarenta anos já começam a perceber que o dinheiro que pagam à Seguridade Social não estará lá - ou não valerá mais nada - à época em que chegarem à velhice.”

- “Uma amizade sólida é como qualquer outro tipo de relacionamento: exige concessões mútuas, exige um tempo e uma história.”

- “Homem não é só uma coisa em que a gente se torna; é também um modo de ser, um percurso a seguir, um modo de agir.”

- “A palavra ‘virtude’ vem do latim ‘virtus’. Para os antigos romanos, virtus significava virilidade, e virilidade significava valor marcial. Demonstrava virtus aquele que exibisse força, coragem e lealdade à tribo na hora de defendê-la ou de atacar os inimigos de Roma.”

- “Força, coragem, destreza e honra são as virtudes práticas de homens obrigados a confiar uns nos outros, num cenário da pior espécie.”

- “Os homens são indivíduos com interesses próprios, e não precisam que as mulheres lhes ensinem como serem homens. Os homens sempre tiveram próprio código de conduta, o Código de Gangue, e sempre tiveram um mundo à parte ao das mulheres.”

- “Gangue: uma coalizão hierárquica de machos, ligados mutuamente e aliados na imposição de seus interesses contra forças externas.”


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Tempos difíceis



Frase banal, do nosso cotidiano. Mas reitero que os tempos andam difíceis e sem perspectiva / melhora no horizonte para nós, homens adeptos das antigas Alianças e Tradições Viris. Os demais homens brasileiros (heterossexuais programados ou não / bissexuais / gays) tocam suas vidas e seu cotidiano comodamente, dentro dos costumes vigentes e vigilantes de nossa população.
Porem, viver dentro dos padrões dos antigos homens (Helênicos / Hérulos / guerreiros romanos devotos de Mitra / Pashtuns / Samurais / Templários / adeptos da antiga Androphilia / Hérulos / Taifalis / Celtas) é uma luta diária. Vide página ‘Tradições Viris’ (menu horizontal superior).
Mas fazer o que: jogar a toalha, entrar no esquemo, vivenciar o que não somos? Ser um dos nossos é um caminho sem volta... portanto tratemos de ser felizes e independentes, bem preparados para o presente e o futuro, equilibrados física e mentalmente. Nossa verdade será sempre nossa bússola!
Os homens dos mais longínquos rincões de nosso país se igualam a olhos vistos, perdendo suas características culturais regionais de outrora. Vivem na mesmice com seus padrões comportamentais de sempre: ou ligados excessivamente ao futebol ou às religiões repressoras, não tem escapatória. Entre num boteco para tomar um trago, vá numa barbearia, puxe uma conversa e comprove. Homens libertários foram se exaurindo... raridade encontrar um macho libertário com boa prosa.
Infelizmente não sou líder; não sei liderar ninguém. Sei que precisamos de uma liderança (individual / grupal - regional / nacional) para que não haja dispersão de nossas ideias e de nossos adeptos. Minha colaboração se resume a este blog, que levo muito a sério desde a década passada. Peço que continuem a me escrever via e-mail, pois fico muito feliz quando recebo mensagens de vocês. Sou muito bicho do mato, sem contar que não sou imediatista e juvelinista... atributos imprescindíveis na internet. Uso celular apenas para ligações, WhatsApp e olhe lá. E-mails, leitura de blogs e sites acesso apenas via PC - levo meu notebook sempre comigo.
Continuemos sempre com nossa verdade e nossos ideais!