Nem todo homem gosta da instituição do casamento. Nem todo homem é adepto do 'crescei e multiplicai'.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Não tentem nos classificar

Alexander Dudin - Soldier’s Bath

Classificar homens, como nós, é pura perda de tempo. Nossos adeptos possuem fortes opiniões e convicções pessoais diversas uns dos outros, mas todos se respeitam e são extremamente discretos.
Não somos procriadores (adeptos do crescei e multiplicai), mas homens que apreciam a companhia, a convivência, o respeito e o sexo entre homens.
Fazemos parte daquela tribo masculina que sobrevive desde a Antiguidade, a despeito das eternas regras morais castradoras que tentam nos impor e nos censurar. Não somos homens programados e domáveis, por isto muitos de nós se tornam lobos solitários por absoluta falta de opção. Temos orgulho de nossa masculinidade, e não concordamos em absoluto com a visão vitimista / enfraquecedora / efeminizante do movimento gay (ou gayismo) criado nos EUA.
Temos um livro guia que nos livrou das garras e da arapuca do gayismo. Esta reveladora obra de Jack Malebranche / Donovan nos tirou do limbo, reforçou nossa real identidade, foi responsável pela mudança de nossas atitudes e visões de vida:
Androphilia: A Manifesto. Rejecting the Gay Identity, Reclaiming Masculinity.
Jack Malebranche / Donovan.
Baltimore, Md: Scapegoat Publishing, 2006.

"Jack Malebranche é um homem que prefere a companhia e relações sexuais com outros homens, na medida em que compartilha um vínculo de longo prazo sexual e pessoal. No entanto, ele rejeita enfaticamente o rótulo de gay, porque na cultura atual o conceito de gay mistura-se aos conceitos de efeminização, abandono da masculinidade, irresponsabilidade, e de eterna falsa vítima.
"O movimento Gay nos diz que os homossexuais devem se unir para lutar contra o bullying nas escolas. Incentiva os jovens a sair do armário e entrar nos guetos dos grupos de apoio gay, onde eles poderão se tornar fluente em seus dogmas. O Movimento Gay insiste que os gays são vítimas de opressão heterossexual, e imagina que todo mundo está contra eles".
Malebranche prefere substituir a palavra androphilia por gay para descrever a si mesmo, pois é um defensor ardoroso dos aspectos positivos da virilidade e da cultura masculina.
‘Androphilia, a Manifesto’ não ataca ou critica aqueles homens (homossexuais ou heterossexuais), que querem imitar as qualidades do efeminado. O cerne da questão não é que os homens devam ser forçados a ser viril, mas sim que a maioria deles simplesmente são viris, e não devem ser pressionados pela cultura gay para desprezar ou rejeitar a sua masculinidade.
A sexualidade de um homem também não deve definir automaticamente: seus hobbies, sua política, seus interesses, quem pode ou não ser seus amigos.
Os leitores, independentemente do sexo ou de sua orientação sexual, podem concordar ou não com tudo que esta obra tem a dizer. Mas, Androphilia é inestimável pela sua mensagem de ser auto suficiente e fiel a si mesmo, pela sua discussão franca sobre se casamento gay (propondo parcerias domésticas, que são mais propensas a serem aceitas em oposição às medidas radicais). Livro altamente recomendado."

“A palavra gay nunca desvendou a homossexualidade. Gay é uma subcultura, uma ofensa, um conjunto de gestos, uma gíria, um olhar, uma postura, um desfile, uma bandeira do arco-íris, um gênero de filme, um gosto pela música, um penteado, um grupo de marketing, um adesivo, uma agenda política e ponto de vista filosófico. Gay é um personagem pré embalado, um estilo de vida superficial. Uma personalidade superficial, um estilo de vida. É uma identidade sexual que não tem quase nada a ver com sexualidade.
Androphilia é uma rejeição à sobrecarregada identidade gay. Um retorno a uma discussão sobre a homossexualidade nos termos do desejo: sexual cru, apolítico e a valorização da masculinidade sexualizada experimentada pelos homens. A sensibilidade gay é uma calúnia castradora, uma celebração ao juvenilismo, um estigma aplicado aos homens que se envolveram em atos homossexuais.
Gays e bichas radicais ao desafiar o ‘status quo’ e se apropriando do estigma de efeminação, estarão apenas em conformidade com as expectativas estabelecidas há muito tempo. Homens que amam homens foram paradoxalmente elencados como os inimigos da masculinidade e como escravos para o sonho de uma feminista, um ‘gênero neutro.’
Androphilia é um manifesto cheio de ideias verdadeiramente perigosas: a de que os homens podem ter sexo com homens, mantendo a sua masculinidade. Androphilia é para aqueles homens que realmente nunca compraram o que a comunidade gay estava vendendo. É um desafio deixar o mundo gay completamente para trás e voltar a participar do mundo dos homens, sem pedir desculpas. E o mais importante, como os homens."  Jack Donovan.

"Jack Malebranche utiliza o termo Androfilia para descrever a sua própria experiência sexual, em oposição a uma linha mais afeminada sobre o relacionamento homem/homem, sendo este termo criado pelo autor um sinônimo de ‘amor entre os homens’. Desta forma a livro teve críticas divididas e reações de opostos na comunidade gay e heterossexual. Para o autor o conceito gay deve ser rejeitado e a masculinidade deve ser aceite e encarada de igual modo - homem é homem, independentemente do seu parceiro sexual. Desta feita na sua obra é enfatizada a masculinidade, pelo que não é um livro de e para homossexuais, mas para machos, sendo referido que os homens que se sentem limitados pelo rótulo gay e pelo que ele acarreta devem procurar amizade com heterossexuais e explorar o seu modo de vida mais tradicional. A amizade entre homens é forte e desde terna idade e a androfilia não é mais do que acrescentar a componente sexual a esses laços - há quem o queira fazer ou não - tal como em outros casos há que respeitar a opção de cada um.
Na sua demanda contra o estereótipo o autor define androfilia como um ideal religioso, ou um idealismo, algo que é natural, separando claramente a questão homossexual da gay (efeminados que querem ser mulheres e comportam-se como tal). É também abordada a questão do casamento homossexual, sendo referido que as condições e ideais por detrás deste conceito não se enquadram nas relações entre homens.
No seu livro, Malebranche deu nome, estrutura e direção a um sentimento crescente entre os homossexuais e bissexuais homens, o homem deve comportar-se como tal e não é por gostar de outros homens que deixa de gostar de futebol... bem pelo contrário!
Uma visão diferente sobre a temática da homossexualidade, cunhada por alguém que tem também uma visão diferente do mundo."

Jack Donovan respondendo à uma pergunta de Brett McKay (The Art of Manliness):
"Eu acho que ter relacionamentos com outros homens é uma parte rica de nossas vidas que estamos perdendo. Homens se entendem de uma maneira, que homens e mulheres não conseguem. Por vários motivos, muitos caras que se tornam solitários acabam se relacionando com mulher. Ela passa a ser a pessoa mais importante de sua vida, seu melhor e único amigo. Assim, a masculinidade dele é definida por ela."