Nem todo homem gosta da instituição do casamento. Nem todo homem é adepto do 'crescei e multiplicai'.

sábado, 1 de agosto de 2020

Nem todo homem gosta de 'brincar de casinha' e nem é adepto do 'crescei e multiplicai'


Anatoly Treskin (1905-1986) - Bathing the Horses, 1940

Homens infelizes são maioria no Brasil. Desgostosos e abreviando suas vidas, eles descontam as mágoas de suas patéticas vidas no exagero da comida e da bebida. É comum tornarem-se violentos e desequilibrados, descontando covardemente sua raiva em mulheres / crianças / adolescentes indefesos.
Homens a partir da fase adulta, caso não tenham ainda se 'encaminhado na vida' conforme os padrões impostos pelo mundo laico e religioso brasileiro, são cercados pelos amigos / colegas / família para que namorem / noivem / casem / procriem. Coitados dos caras que infringirem tais normas: além de serem tachados de “gays”, dificilmente se desenvolverão em suas profissões e raramente serão aceitos em seu meio social / profissional. Em pleno século 21, grande parte de empresas brasileiras (públicas ou privadas) não confia muito em homens que não possuam famílias constituídas e estruturadas. Talvez, casados com filhos, seja mais fácil domá-los já que em princípio são provedores de seus núcleos domésticos e dependentes vitais dos seus empregos.
Muitos homens, sem escolhas, acabam destruindo suas vidas já que o “mainstream” não entende algo básico:

“Nem todo homem é adepto do 'crescei e multiplicai', assim como nem todo homem gosta d 'brincar de casinha'.”
“Alguns homens gostam de viver somente com homens, e outros gostam de viver entre homens.”

Não é nada fácil romper esta norma imposta. Mas vale a pena seguir seus instintos e os caminhos reais de sua vida com saúde e equilíbrio!

1912 - Die Jugend (1896-1940) - revista de arte da vanguarda alemã