Nem todo homem gosta da instituição do casamento. Nem todo homem é adepto do 'crescei e multiplicai'.

TRADIÇÕES VIRIS

Um almanaque com resumidos tópicos, gradativamente atualizados, de grupos masculinos que deixaram marca na História. Foram livres, viveram de acordo com seus instintos puros e viris, nunca abdicaram de sua masculinidade pelo fato de fazerem sexo com homens de sua cepa.
Estes itens, apresentados em ordem decrescente, poderão estimular nossos homens em seus estudos e pesquisas.




IX. Androphilia
Androphilia a Manifesto (andro = macho adulto + philia = amizade, amor ou apreciação) é um livro escrito pelo norte-americano Jack Malebranche (antigo pseudônimo de Jack Donovan) em 2006. Prega uma alternativa aos homens que não toleram ambientes gays e bandeiras arco-íris, que a seu ver são armadilhas para: o consumo de drogas e da depressão, fúteis modismos, fofocas de “sub-celebridades”, “casamentos” nos padrões heterossexuais, e outras tolices que os emburrecem e os levam a um beco sem saída.
JM ousou criticar os movimentos Gay / LGBT,etc / Feminismo. Sua luta, voltada exclusivamente para homens que fazem sexo com homem, tem como palavra de ordem “assuma sua masculinidade, independente da orientação sexual”. E acredita que o movimento gay se transformou num agente enfraquecedor do homossexual, deixando-o vítima de duvidosos e tolos valores: consumismo, conformismo, efeminização, androginia, romantismo feminino, intriga, etc. Ele enfatiza que a identidade viril, que é inerente ao gênero masculino, independe da sexualidade exercida.
Androphilia a Manifesto foi bem recebido pela crítica literária internacional e até por muitos movimentos homossexuais; as críticas ferozes e contrárias vieram de fundamentalistas gays.

“Androphilia: A Manifesto” - Jack Malebranche (pseudônimo de Jack Donovan) - Scapegoat Publishing, 2006:
“... a homossexualidade e a efeminação são praticamente sinônimos na mente da população e do público gay em geral... Espera-se que os homens que se envolvem em sexo homossexual adotem a cultura gay e acreditem que tenham alma feminina... espera-se que os homens renunciem à sua masculinidade. Eles devem se submeter à castração psicológica... Eu amo os homens porque desenvolvi uma profunda apreciação pelos homens e pela própria masculinidade. Homens me fascinam e me inspiram... observar os homens é um prazer; eu vejo neles inúmeras qualidades que as mulheres não conseguem apreciar. Eu os aprecio porque sou um homem, porque sua masculinidade é meu reflexo. E por que, por uma distorção perversa da razão, devo abandonar minha própria masculinidade? Para ser considerado efeminado e me entreter com coisas femininas? Fodam-se!”

Jack Malebranche (pseudônimo de Jack Donovan) - Revista Infernus, 2008 - Portugal:
- “Uma sociedade que celebra a fraqueza dos seus homens é suicida”.
- “Gay é um mau eufemismo para o comportamento efeminado e tem pouco ou nada a ver como a homossexualidade propriamente dita”.
- "A cultura gay é inseparável das atitudes afeminadas, por isso é que não gosto que se refiram a mim como sendo gay”.
- “Androphilia é um manifesto que rejeita a identidade homossexual, rejeita as idéias homossexuais acerca do mundo (sobre homens e mulheres) que são inocentes e infantis... significa ser um homem que prefere ter relações sexuais com outro homem, sem toda a influência feminista, o papel da vítima ou a mentalidade de gueto gay. É sobre ser homem e ser um homem entre outros homens, não uma forma especial de homem”.





VIII. Samurais
Os lendário samurais (1100-1867) formaram o mais expressivo batalhão japonês dos antigos Shoguns; foram extintos com a criação de um exército nacional com clara referência ocidental.
Eram treinados, desde criança, para seguir o Bushido (Caminho do Guerreiro), um código de honra restrito. Eram rígidos moralmente e, além de guerreiros sofisticados e impecáveis, muitos apresentavam habilidades humanistas: escritores, poetas, pintores, escultores, músicos; dominavam o Ikebana (arte de arranjos florais), o Chanoyu (arte do chá), e o Zen-Budismo (caminho da calma e harmonia).
Através de arranjos familiares, eles casavam-se com finalidade de procriar e perpetuar seu clã. Mas o sexo e o relacionamento afetivo entre samurais era sagrado e amplamente aceito no Japão; o mesmo se dava entre os monges budistas em seus mosteiros. Apesar da repressão ocidental em censurar e reprimir tais fatos históricos incontestáveis da antiga sociedade japonesa, todos estes costumes foram exaustivamente documentados em textos, pinturas, esculturas, músicas e no teatro.
O sexo entre homens (aceito, praticado, admirado) foi gradativamente banido da sociedade japonesa com a invasão ocidental. A censura e a hipocrisia moralista cristã veio na cola do Império Britânico a partir da 2ª metade do século XIX e culminou com a invasão norte-americana pós 2ª Guerra Mundial.




VII. Templários (segundo Umberto Eco)
Há muitas versões históricas sobre os Templários; não confundi-los com diversas e confusas organizações homônimas contemporâneas. A Ordem dos Templários (Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici) foi uma ordem militar religiosa criada (1119-1312) no tempo das trágicas Cruzadas; cuidava da segurança dos peregrinos europeus em território da chamada Terra Santa (Ásia Menor) quando lá era o Reino de Jerusalém. Este reino europeu em terras islamizadas durou pouco tempo (1099-1291); foi invadido pelo muito respeitado Saladino e seu exército mulçumano.
O destino final da peregrinação era a mítica Jerusalém; os sítios sagrados cristãos deste lugar foram “descobertos” anteriormente (séc. IV) nos tempos do Império Bizantino (ou Império Romano do Oriente) por Helena, mãe do imperador Constantino; ambos recém conversos ao cristianismo. Já idosa, ela fez peregrinação à Palestina para identificar os supostos sítios onde Jesus Cristo vivera e atuara. Ela anunciou a “descoberta” da Vera Cruz (crucificação de Cristo) no Gólgota e mandou construir as igrejas da Natividade (Belém) e do Santo Sepulcro (Jerusalém). Lembremos que Constantino, controverso e pragmático imperador romano, foi o introdutor do cristianismo como religião oficial em todo seu império (Europa, Ásia Menor, Norte da África).
A ordem templária foi extinta (1312) por um complexo complô de monarcas europeus aliados ao Vaticano. Curioso fato também ocorreu com a extinção (1773-1814) jesuítica: a Companhia de Jesus era uma ordem católica (também) militar criada em 1534; após sua restauração, os jesuítas passaram a se dedicar aos assuntos educacionais e religiosos.
Alguns itens, sobre os Templários, extraídos da obra de ficção “O Pêndulo de Foucault” - Umberto Eco: 

- “Essa fraternidade de armas com os inimigos os levará mais tarde à ruína, porque com o correr do tempo serão (os templários) mesmo acusados de terem tido ligações com seitas esotéricas mulçumanas.” - capítulo 13.
- "Contudo o comportamento dos acusados (templários) é bizarro. Os pontos de acusação são que os cavaleiros durante seus ritos iniciáticos renegavam três vezes Cristo, cuspiam sobre o crucifixo, eram desnudados e beijados in posteriori parte spine dorsi, quer dizer no rabo, no umbigo e depois na boca, in humane dignitatis opprobrium; enfim se davam a concúbito recíproco, diz o texto, um com o outro. A orgia. Era-lhes depois mostrada a cabeça de um ídolo barbudo, e eles deviam adorá-lo. Ora, o que respondem os acusados quando postos de frente a essas acusações? Geoffroy de Charnay, este que morrerá mais tarde na fogueira com Molay, diz que sim, que havia acontecido com ele, que havia renegado Cristo, mas com a boca, não com o coração, e não se lembra de haver cuspido sobre o crucifixo porque naquela noite estavam todos com pressa. Quanto ao beijo no rabo, também isto lhe havia ocorrido, e ouvira o preceptor de Alvernia dizer que no fundo era melhor unir-se com os irmãos do que se comprometer com mulheres, mas que ele no entanto jamais havia cometido pecados carnais com os outros cavaleiros. Ah, sim, a coisa era quase uma brincadeira, ninguém lhes dava verdadeiramente crédito, os outros faziam, eu não, estava ali só por cortesia. Jacques de Molay, o grão-mestre, que não era o último da banda, diz que quando lhe deram o crucifixo para nele cuspir, fingiu que o fazia mas cuspiu por terra. Admite que as cerimônias de iniciação fossem daquele gênero, mas como sempre não sabe dizer com exatidão por que ele durante sua carreira só tenha iniciado pouquíssimos irmãos. Outro confessa ter beijado o mestre, mas não no rabo, só na boca, mas talvez o mestre sim o tenha beijado no traseiro.” - capítulo 14.
- "Explique-me um pouco o significado iniciático do beijo no traseiro, disse Diotallevi: certos esotéricos modernos sustentam que os Templários entregavam-se a doutrinas indianas. O beijo no rabo teria servido para despertar a serpente Kundalini, uma força cósmica que reside na raiz da espinha dorsal, nas glândulas sexuais, e que uma vez despertada atinge a glândula pineal.” - capítulo 14.
- “As justificativas são muitas. Primeira tese, tratava-se de ritos goliardescos: queres tornar-te Templário, mostra que tens um par de colhões assim, cospe no crucifixo e vejamos se Deus te fulmina; para entrares nesta milícia deves dar-te de mãos e pés aos irmãos, fazer-te beijar no traseiro. Segunda tese, eram chamados a negar o Cristo para saber como se sairiam quando os sarracenos os viessem a aprisionar. Explicação idiota, porque não se educa ninguém a resistir à tortura fazendo-o fazer, ainda que simbolicamente, aquilo que o torturador lhe exigirá. Terceira tese: os Templários no Oriente entraram em contato com heréticos maniqueus que desprezavam a cruz, porque foi o instrumento de tortura do Senhor, e professavam que era preciso renunciar ao mundo, desencorajando o matrimônio e a procriação. Idéia antiga, típica de muitas heresias dos primeiros séculos, que passará aos cátaros - e há toda uma tradição que quer os Templários embebidos de catarismo. E então seria compreensível o porquê da sodomia, mesmo se apenas simbólica. Admitamos que os cavaleiros tenham entrado em contato com aqueles heréticos: não eram decerto intelectuais, um pouco por ingenuidade, um pouco por esnobismo e por esprit de corps, criam um folclore pessoal para eles, que os distingue dos outros cruzados. Praticam ritos como gestos de reconhecimento, sem perguntar o que acaso significam." - capítulo 14.
- “O segredo, o verdadeiro segredo alquímico e templar estava na identificação da Fonte daquele ritmo interno, suave, tremendo e regular como o palpitar da serpente Kundalini, ainda ignorado em muitos de seus aspectos, mas certamente preciso como um relógio, da única, verdadeira Pedra jamais caída em exílio do céu, a Grande Mãe Terra. Era, aliás, o que queria saber Filipe o Belo. Daí a maliciosa insistência dos inquisidores sobre o misterioso beijo inposteriori partespine dorsi. Queriam o segredo de Kundalini. Sodomia, no duro.” - capítulo 82.

- "Como os temiam, como os mitificavam os cruzados nas noites sem lua enquanto o simum sibilava no deserto! Como os Templários os admiravam, tolos subjugados por aquela límpida vontade de martírio, que se submetiam a lhes pagar pedágio, pedindo-lhes em troca tributos formais, num jogo de concessões mútuas, cumplicidade, irmandade de armas, estripando-se em campo aberto, acariciando-se em segredo, sussurrando-se mutuamente suas visões místicas, fórmulas mágicas, refinamentos alquímicos... Com os homens de Hasan Sabbãh, os Templários aprenderam os  ritos ocultos. Só a não aguerrida insipiência dos bailios e dos inquisidores do rei Filipe os havia impedido de compreender que a cuspida na cruz, o beijo no ânus, o gato preto e a adoração de Bafomé outra coisa não eram que a repetição de outros ritos, que os Templários executavam sob o influxo do primeiro segredo que haviam aprendido no Oriente, o uso do haxixe." - capítulo 103.

Recomendo também:
“Cruzada”, filme de Ridley Scott.
“Baldolino”, obra ficcional de Umberto Eco - aborda, entre outras coisas, o saque de Constantinopla pelas hordas dos Cruzados.




VI. Pashtuns
“Apesar do conservadorismo, a temática homoerótica tem estado presente na literatura muçulmana, especialmente na poesia árabe clássica e na poesia persa medieval, celebrando o amor masculino, sendo mais frequentes que as expressões de atração às mulheres. Em alguns aspectos de seus costumes sociais, como o tradicional confinamento das mulheres ao nível de reprodutoras, fizeram com que as práticas homossexuais sejam comuns, ainda que sempre de forma clandestina e sob um véu de hipocrisia. O caso dos pashtuns é emblemático: vivendo nas montanhas do Afeganistão e do Paquistão, esse povo pratica um islão ferrenho e obtuso, suas mulheres são segregadas dos homens em todos os lugares públicos e mesmo no contexto familiar não gozam de consideração por parte dos membros masculinos da casa. E é justamente entre os pashtuns (que foram inclusive os responsáveis pelo domínio do Taliban no Afeganistão) que o homossexualismo é mais frequente naquela região. Faz parte da cultura afegã um homem mais velho ter como amante um mais novo, que será tratado com mimos e regalias, muitas vezes convivendo na casa da família, até que um dia, ao ficar mais velho, se casa e parte, ou então casa-se mesmo com uma das filhas de seu amante mais velho. No livro 'O Livreiro de Cabul', por exemplo, a jornalista Åsne Seierstad narra a disputa que os senhores da guerra daquele canto do mundo travavam entre si pela conquista de 'jovens com roupas esvoaçantes, que andavam aos bandos pelas ruas a rebolar e com os olhos delineados com khol'. O caso dos pashtuns se assemelha bastante com a maneira como a homossexualidade era encontrada na Grécia antiga, e encontra paralelos em muitos outros povos islâmicos tradicionalistas, como os sauditas. Nos países do Golfo, a homossexualidade é praticada em larga escala, em parte por haver menos mulheres do que homens, em parte por elas serem segregadas do convívio com os homens. Gays solteiros (ou casados) buscam encontros nos shoppings centers, nas grandes avenidas... todos sabem, mas ninguém comenta nada.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o_e_homossexualidade

 



V. Guerreiros Romanos e a devoção a Mitra.
Mitra não foi só popular no antigo Império Persa e Oriente Próximo. Sua crença atravessou fronteiras e se tornou o grande protetor espiritual dos guerreiros romanos nos últimos tempos de Roma.
À medida que o Império Romano do Ocidente (capital Roma) declinava, o cristianismo (corrente religiosa judaica) foi crescendo dando início à Idade Média (ano de 476).
O Império Romano do Oriente (capital Bizâncio, depois Constantinopla) também se cristianizou aos poucos. Sua queda acorreu em 1453, quando foi invadido pelos otomanos. Tornou-se islâmico com o nome de Império Turco Otomano.
"Mitra foi figura central de um culto popular entre os soldados romanos do último império. Há controvérsias a respeito da continuidade entre este culto e a veneração a Mitra, o deus sol criador, presente nas antigas escrituras do hinduísmo e do zoroastrismo. O culto romano se concentrava em rituais secretos realizados em santuários construídos em cavernas e devotados às esculturas de Mitra matando um touro. Os iniciados passavam por severos testes que demonstravam a preocupação do culto com as virtudes militares de coragem e força. As mulheres eram excluídas. O mitraísmo floresceu ao longo das fronteiras do Império (rio Danúbio, Reno e Bretanha), mas finalmente sucumbiu ao avanço do cristianismo."
Enciclopédia Folha São Paulo, 1996, volume II, página 642.





IV. Hérulos
Os Hérulos eram uma tribo germânica, proveniente da Escandinávia, que invadiu o Império Romano (século III).
Foram aliados dos Godos e juntos participaram de várias expedições saqueando as costas dos Mares Negro e Egeu.
O comandante hérulo Odoacro depôs Romulus Augustus (476), o último imperador romano ocidental. Foi nomeado rei da Itália por suas tropas e lá ficou até 493, quando os Ostrogodos venceram seu exército e se instalaram na Península Itálica.
O Reino dos Hérulos foi extinto no inicio do século VI. Localizado na bacia do Rio Elba, foi invadido e derrotado pelos Lombardos.
Alguns de seus membros migraram para a Escandinávia e outros se alistaram como mercenários no exército do Império Romano do Oriente.
Os Hérulos desapareceram como povo antes do meio do século VII. 


Sexualidade
De acordo com Procópio, Bispo de Cesaréia, os guerreiro Hérulos praticavam rituais homossexuais. Na obra De Bello Gothico, Procópio se escandaliza com o fato de que: "... eles praticam sexo com finalidade contrária à lei divina; até com homens e burros".
O historiador David Greenberg acredita que Procópio explicita que: “a homossexualidade praticada pelo Hérulos era ritualística e iniciática”; "a pederastia foi praticada em conexão com a transição da juventude para a masculinidade nos primeiros períodos germânicos e nas alianças masculinas (Männerbünde) e era comum a todas as culturas indo-européias”.
Esta pedofilia iniciática é idêntica às praticadas pelas tribos estreitamente relacionadas como os Suevi e Taifali, como refere Ammianus Marcellinus.
O ritual guerreiro baseado na pedofilia (erotismo entre um adulto e um jovem) era uma ação comum em todos os povos indo-europeus, segundo os historiadores franceses como Bernard Sergent. Estas formas variantes de homossexualidade ritual estão bem documentadas e foram institucionalizadas em todas as partes da Grécia antiga, e elos povos Citas, Celtas, Beamudianos (entre vários outros).


Referências bibliográficas
- Procopio de Cesarea. Bello Gothico, VI. xiv. 36
- Greenberg, David. La Construcción de Homosexualidad, 1988, p. 243.
- Sergent, Bernard. Homosexualité et la iniciation chez les peuples indo-européens, Ediciones Payot, 1996; sobre Hérulos y Taifalis, pp. 477-504   

http://es.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rulos





III. Taifali
Pouco estudado, o povo Taifali (ou Taiphali, Taifal, Taifalae, Tayfal, Theifali) era uma tribo Sármata de guerreiros nômades, considerados belos e muito violentos. Alguns estudiosos consideram-no um povo germânico, outros oriundo das estepes da Ásia Central.
Eram criticados por sua extrema liberalidade sexual entre homens. Como todo povo guerreiro não monoteísta, o sexo com o gênero feminino visava apenas a procriação para seus intentos imperialistas e guerreiros.
Algum tempo antes de sua conversão ao cristianismo, Amiano Marcelino (historiador romano) escreveu:
"Diz-se que esta nação do Taifali era tão extravagante e tão imerso nas obscenidades da vida, que o espetáculo de todos os tipos de desejos antinaturais, desgastante, tanto o vigor da juventude e da masculinidade na contaminações mais poluídas do deboche. Mas se algum adulto captura-se um javali ou matasse um urso sozinho, ele era então isentos de todos a obrigatoriedade de submeter-se a tal poluição ignominiosa."


II. Celtas
"Escritores clássicos mencionam práticas homossexuais entre os Gaesatae (lanceiros celtas), um grande grupo de mercenários de elite e guerreiros que viviam fora da estrutura das tribos e clãs celtas.
Diodorus Siculus escreveu que estes homens eram muito mais ardorosos junto aos de seu próprio sexo, pois ficavam sobre peles de animais e divertiam-se com um amante de cada lado. Além disso, não eram desprezados ou considerados vergonhosos. Ao contrário, um homem ficaria ofendido se fosse rechaçado por um outro homem a quem se ofereceu.
A Lei Brehon não penalizava a homossexualidade. Mas um Código estabelecia que um homem casado não deveria gastar muito tempo com outro homem, para que não se esquecesse de seus deveres maritais.” 
http://www.druidcircle.org/library/index.php?title=Druidism_FAQ






I. Guerreiros Tebanos e Espartanos:
Informações destes guerreiros estão constantemente presentes em páginas e postagens de nossos blogs. Recomendo a leitura de livros / textos / links de Ricardo Líper, criador da Tradição Espartana (TE).
Em 2008, descontente com os rumos do Gayismo, passei a pesquisar assuntos relativos ao homoerotismo desvinculado do adjetivo gay. Foi quando descobri a TE e passei a ter uma constante e profícua troca de mensagens com Líper; em pouco tempo, começou minha colaboração. Inicialmente meu blog chamava Blog do Iolaus; posteriormente Espartano de Fato; atualmente chama-se Fraterno Viril.