Nem todo homem gosta da instituição do casamento. Nem todo homem é adepto do 'crescei e multiplicai'.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Alexandre Magno e seus contemporâneos

A vida de Alexandre o Grande (356 - 323 aC) é conhecida e admirada, mas a biografia de seus contemporâneos não fica atrás e merece ser divulgada.


Ptolomeu I Sóter

Ptolomeu I Sóter (Macedônia, 367 - Alexandria, 283 aC): foi um dos importantes generais de Alexandre e, certa vez, salvou sua vida. Morto Alexandre, herdou com 62 anos o Egito na divisão do império. Com ele, Alexandria se transformou numa grande capital intelectual e substituiu Atenas na difusão da cultura helênica. Ptolomeu montou um museu e uma grande biblioteca (700 mil volumes) com centenas de sábios financiados pelo Estado. Com tantos eruditos, foi a Matemática que mais sobressaiu graças a Euclides, Aristarco e Arquimedes.


Epicuro

Epicuro (Samos, 341 - Atenas, 270 aC): “O supremo bem está no prazer, e o prazer autêntico é calmo, durável, uma espécie de repouso. O sábio deve afastar-se dos desejos impetuosos, cheios de violência e angústia; evitar as paixões eróticas ou políticas, que serão fontes de dor. Os homens devem desembaraçar-se do temor aos deuses e das ambições, para obter o uso racional e moderado dos prazeres. Por que temer a morte e os infernos, se a alma não passa de um conjunto de átomos que se desintegram com o corpo?” Estas frases são a base do epicurismo e representam a filosofia da Grécia em crise, de pessoas com medo do mundo. Somente três cartas de Epícuro sobreviveram e graças a Lucrécio tivemos um estudo detalhado deste grande filósofo. 


Lísipo: busto de Alexandre Magno

Lísipo (Sicião, 390 - 305 aC): o escultor predileto de Alexandre foi autor de aproximadamente 1.500 obras. Criou sua própria escola, não seguindo a rigidez aristocrática de Policleto; em suas obras, os personagens parecem ter vida. Lísipo negava a solenidade do passado, ressaltando o humanismo. Como os sofistas, ele acreditava na capacidade ilimitada do homem para se educar, não aceitando a idéia de que somente a aristocracia transmitiria a sabedoria.


Aristóteles

Aristóteles (Estagira, 384 - Cálcis, 322 aC): com 17 anos foi estudar com Platão, em Atenas. Acumulou o saber com a física, metafísica, biologia, política e sistematizou a lógica. Em 347 aC, tornou-se preceptor de Alexandre na Macedônia. 12 anos depois, voltou a Atenas e abriu uma escola de filosofia. Foi perseguido, como Sócrates, acusado de desrespeito aos deuses. Para não morrer, fugiu para a ilha de Eubéia e morreu aos 62 anos.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O Código dos Homens - Jack Donovan - Editora Simonsen


Diabolus Rex, Jack Donovan, Trevor Blake - Washington, 2012

Jack Donovan (JD) é um cara que sabe das coisas. Em seu livro “O Código dos Homens”, escreveu que só há um remédio para estancar o enfraquecimento contínuo do homem contemporâneo: a formação de gangues masculinas (não em seu sentido pejorativo) com a absoluta confiança de seus participantes. Ele faz uma precisa análise das corporações militares / irmandades / fraternidades masculinas, desde a Antiguidade, para defender suas ideias que começaram em seu primeiro livro 'Androphilia, a Manifesto: rejecting the gay identity, reclaiming masculinity' (Scapegoat Publishing, 2006) escrito com o pseudônimo Jack Malebranche. Propõe novas formas de defesa e sobrevivência num mundo hostil e violento, usando e abusando da boa e velha ‘licença poética’.
Tardiamente escrevo sobre esta obra, a 1ª de JD lançada em português (2015). Reitero que o universo do autor é o masculino habitante dos EUA / Canadá / Europa Ocidental / Austrália. A barbárie já chegou em todos os continentes, e ele é um defensor da cultura e do território físico de sua nação (EUA) com uma visão viril do século XXI: bem humorada, irônica na medida certa, distante do gayismo, feminismo e do politicamente correto. Todo cuidado é pouco ao interpretar e criticar esta obra, pois ela foi feita para homens libertários e com a mente extremamente aberta. Leiam este livro, que é agradável e útil para nós.
Atentem para algumas pertinentes frases desta obra literária visceral de Jack Donovan:

- “Se você for um bom rapaz, pode se enroscar na segurança uterina de seu apartamentinho de condomínio em estilo ‘soviete-nouveau’, com seus trastes confortáveis, e desfrutar de suas indulgências meticulosas, sua dieta ‘gourmet’, sua cerveja exclusiva. Pode ocupar o tempo procurando se adestrar na arte de reduzir suas emissões de carbono, ou fazer sua parte indo de bike para o trabalho, costurando displicentemente no meio de uma barragem de caminhões e de carros capazes de esmagá-lo por puro prazer.”

- “Passe mais tempo em contato com homens geograficamente próximos. Havendo amigos íntimos na região, cogitem em se mudar para o mesmo condomínio ou em morar a uma distância de poucos quarteirões uns dos outros.”

- “É preciso definir seu grupo. E preciso definir quem faz parte dele e quem não faz, e identificar as ameaças latentes. É preciso demarcar e preservar uma espécie de zona de segurança ao redor do perímetro de seu grupo.”

- “Um dos problemas com os estados assistencialistas inchados é que eles transformam todos nós em crianças ou indigentes, daí serem uma afronta e um obstáculo à masculinidade adulta.”

- “Pessoas com menos de quarenta anos já começam a perceber que o dinheiro que pagam à Seguridade Social não estará lá - ou não valerá mais nada - à época em que chegarem à velhice.”

- “Uma amizade sólida é como qualquer outro tipo de relacionamento: exige concessões mútuas, exige um tempo e uma história.”

- “Homem não é só uma coisa em que a gente se torna; é também um modo de ser, um percurso a seguir, um modo de agir.”

- “A palavra ‘virtude’ vem do latim ‘virtus’. Para os antigos romanos, virtus significava virilidade, e virilidade significava valor marcial. Demonstrava virtus aquele que exibisse força, coragem e lealdade à tribo na hora de defendê-la ou de atacar os inimigos de Roma.”

- “Força, coragem, destreza e honra são as virtudes práticas de homens obrigados a confiar uns nos outros, num cenário da pior espécie.”

- “Os homens são indivíduos com interesses próprios, e não precisam que as mulheres lhes ensinem como serem homens. Os homens sempre tiveram próprio código de conduta, o Código de Gangue, e sempre tiveram um mundo à parte ao das mulheres.”

- “Gangue: uma coalizão hierárquica de machos, ligados mutuamente e aliados na imposição de seus interesses contra forças externas.”


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Tempos difíceis



Frase banal, do nosso cotidiano. Mas reitero que os tempos andam difíceis e sem perspectiva / melhora no horizonte para nós, homens adeptos das antigas Alianças e Tradições Viris. Os demais homens brasileiros (heterossexuais programados ou não / bissexuais / gays) tocam suas vidas e seu cotidiano comodamente, dentro dos costumes vigentes e vigilantes de nossa população.
Porem, viver dentro dos padrões dos antigos homens (Helênicos / Hérulos / guerreiros romanos devotos de Mitra / Pashtuns / Samurais / Templários / adeptos da antiga Androphilia / Hérulos / Taifalis / Celtas) é uma luta diária. Vide página ‘Tradições Viris’ (menu horizontal superior).
Mas fazer o que: jogar a toalha, entrar no esquemo, vivenciar o que não somos? Ser um dos nossos é um caminho sem volta... portanto tratemos de ser felizes e independentes, bem preparados para o presente e o futuro, equilibrados física e mentalmente. Nossa verdade será sempre nossa bússola!
Os homens dos mais longínquos rincões de nosso país se igualam a olhos vistos, perdendo suas características culturais regionais de outrora. Vivem na mesmice com seus padrões comportamentais de sempre: ou ligados excessivamente ao futebol ou às religiões repressoras, não tem escapatória. Entre num boteco para tomar um trago, vá numa barbearia, puxe uma conversa e comprove. Homens libertários foram se exaurindo... raridade encontrar um macho libertário com boa prosa.
Infelizmente não sou líder; não sei liderar ninguém. Sei que precisamos de uma liderança (individual / grupal - regional / nacional) para que não haja dispersão de nossas ideias e de nossos adeptos. Minha colaboração se resume a este blog, que levo muito a sério desde a década passada. Peço que continuem a me escrever via e-mail, pois fico muito feliz quando recebo mensagens de vocês. Sou muito bicho do mato, sem contar que não sou imediatista e juvelinista... atributos imprescindíveis na internet. Uso celular apenas para ligações, WhatsApp e olhe lá. E-mails, leitura de blogs e sites acesso apenas via PC - levo meu notebook sempre comigo.
Continuemos sempre com nossa verdade e nossos ideais!


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Fuja do gayismo e pratique sua virilidade


“Se vc é homem homossexual e gosta de ser macho,
fuja das armadilhas do gayismo” - Fraterno Viril

“Intriga e divulgação maldosa da vida alheia faz parte do cotidiano de alguns homens brasileiros que se declaram ‘gays’. Não é incomum chamarem entre si por nomes femininos. Reinam em alguns segmentos profissionais, onde criam jargões tolos utilizados posteriormente por pessoas desavisadas e fúteis. São continuamente desrespeitados e servem de caçoada generalizada. Não se emendam e orgulhosamente acham que estão sempre certos. Bravejam direitos / dignidade / respeito, mas não os praticam no dia a dia. Bebem do próprio veneno.”
Fraterno Viril.

"Concordo que seja perigoso equiparar uma relação homossexual com um casamento heterossexual. Porque então todo o sistema burguês de obrigações e o próprio conceito de propriedade viriam a baixo, a reboque."
Christopher Isherwood - entrevista dada a Winston Leyland, 1973.

“O my brothers! O my others! Tend with lovingness and laud with sparkle spurt and splash the fervor and frivolity of the god between your thighs!”
James Broughton (1913-1999).

"... a bicha privilegiada, exagerada, efeminada, mexeriqueira, rica, preocupada com a moda, dada a 'parler chiffon', e quase histérica."
Allen Ginsberg (1926-1997), entrevista dada a Allen Young, 1972.

“Se não se ama uma pessoa sexualmente, então não se ama essa pessoa.”
Gore Vidal, 1974.

“Pratique sua virilidade!”
Fraterno Viril.


“O Gayismo seria o câncer da homossexualidade masculina?” 
Fraterno Viril.

“Se vc é homem homossexual e gosta de ser macho, fuja das armadilhas do gayismo.”
Fraterno Viril

"La verdad está aquí dentro, fuera sólo hay ira. Si piensas que la aventura es peligrosa, prueba la rutina. Es mortal.”
La marcha del camionero - blog.

“Toda luta é uma luta entre paus, entre sacos.”
AndroSpartan - Rio de Janeiro, Brasil.

- “Evito exposição na mídia e cultuo a discrição. Proponho um retorno aos éticos e antigos valores viris, mas não bebo da fonte do autoritarismo e das ideologias de extremas direita e esquerda.
- Não sou adepto do Gayismo, mas sim das antigas Alianças e Tradições Viris.
- Não sou uma corrente dissidente dos Movimentos Gay ou LGBT. Respeito e reconheço a luta destes grupos em defesa de seus direitos civis.
- Não quero e não pretendo exercer qualquer tipo de liderança. Aprecio o contato, direto e franco, apenas com homens que pensem como eu. Aos demais, que sigam seus caminhos.
- Não recruto ninguém, quero qualidade e não quantidade de camaradas.
- A manutenção do equilíbrio físico / mental / espiritual é uma dura batalha a ser travada e vencida, diariamente, por homens como nós.”

Fraterno Viril.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Tolkien e sua fraternidade masculina


Antigas fraternidades norte-americanas e britânicas

J.R.R. Tolkien (John Ronald Reuel Tolkien - 1892/1973) é considerado uma dos maiores escritores da língua inglesa. Entre várias e extensas obras, escreveu O Senhor dos Anéis (1954/55) e O Hobbit (1937). Transcrevo curioso texto sobre Tolkien e sua fraternidade masculina da Universidade Oxford:

“Tolkien passava a maior parte de seu tempo em um universo completamente masculino. Isto era, em parte, regido por costumes sociais da época. Homens e mulheres não casados tinham permissão para se misturar somente quando acompanhados e as poucas mulheres que estudavam em Oxford frequentavam as aulas nas faculdades exclusivas para elas, como Lady Margareth Hall e St. Hilda. Tudo isso parecia natural para Tolkien e seus amigos e, em muitos aspectos, ele estava estendendo sua adolescência livre da presença feminina, desfrutando da companhia de outros homens. É certo que Tolkien havia encontrado Edith e, sozinho em seu quarto vazio com vista para Turl Street, ainda ansiava por ela quando a agitação de uma noite de debate e bebida acabava. Mas os jovens que haviam vindo das escolas de todo o país e formado seus próprios grupos como o T.C. - B.S. queriam a companhia uns dos outros e, em suas mentes, mulheres simplesmente teriam arruinado esta dinâmica. Ao menos para Tolkien, não havia nenhum indício de homossexualidade nisso. De fato, mais tarde, ele alegou que não sabia o que era isso até ser recrutado pelo exército. Este universo completamente masculino era mais parecido com a camaradagem de meninos brincando de caubói e índio ou piratas.”
Fonte:  ‘J.R.R. Tolkien, o senhor da fantasia’ - Michael White - Darkside Books.